Em 2009, o índice de pobreza no Brasil caiu 4,3%. Se em 2008 havia 29,8 milhões (16,02%) de pessoas nessa situação, no ano passado o número baixou para 28,8 milhões (15,32%), um milhão a menos. É o que mostra estudo, divulgado nesta sexta-feira (10), que a Fundação Getulio Vargas produz anualmente desde 1992.
De acordo com o levantamento, que leva em conta os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, 20,4 milhões de pessoas deixaram a pobreza desde 2003. Naquele ano, 28,12% dos brasileiros eram considerados pobres, ou seja, tinham renda mensal de até R$ 140 em valores atuais.
Dados da fundação registram queda constante na taxa de pobreza a partir de 2003. Em 2006, pela primeira vez, o Brasil passou a ter menos de 20% da sua população em situação de pobreza.“O tamanho do bolo brasileiro está crescendo mais rápido e com mais fermento entre os mais pobres”, relata o estudo coordenado pelo economista Marcelo Neri.
A pesquisa revela que a renda per capita dos brasileiros aumentou 2,4% de 2008 para 2009, o que ajudou no combate à desigualdade e na redução da distância entre ricos e pobres. Entre os fatores que contribuíram para a queda da desigualdade, estão os reajustes do salário mínimo, o desempenho do mercado de trabalho e programas sociais como o Bolsa Família.
“Os índices que estão aí são todos favoráveis. A desigualdade no Brasil está tendo uma queda como nunca se viu. Os índices das políticas sociais são absolutamente favoráveis e, no campo do sistema de proteção social, temos avançado muito”, argumenta a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes.
Segundo o estudo, “aumentos do Bolsa Família e de outros programas não previdenciários tendem a beneficiar predominantemente a classe E, que tem 18,5% de seus proventos nessa modalidade de renda”. O trabalho da FGV pode ser acessado no seguinte endereço eletrônico http://www.fgv.br/cps/ncm/.
Ascom/MDS
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