Em entrevista coletiva concedida em Johannesburgo na manhã desta terça-feira (horário de Brasília), o meia Kaká não conseguiu fugir das perguntas que ainda tratavam de sua expulsão na partida contra a Costa do Marfim, domingo passado.
Entretanto, ele defendeu a atitude da Seleção Brasileira dentro de campo, que, mesmo sendo alvo de entradas duríssimas por parte dos marfinenses, em nenhum momento deixou de jogar da forma como havia começado a partida.
- Apesar de ser um grupo super tranquilo, ninguém tem sangue de barata. Vocês viram o que aconteceu em campo, e em nenhum momento fomos desonestos e desrespeitamos o adversário, jogando com ou sem bola. Vocês nunca viram a Seleção violenta, mas nunca verão retroceder quando tiver de ir para um confronto físico, de divididas duras - afirmou.
Kaká também se mostrou consciente da importância de sua presença em campo nesta Seleção, e em um torneio como a Copa do Mundo, e garantiu que o fato não irá se repetir e que, para isso, se resguardará.
- Não é uma situação confortável, mas acho que sim, tenho que me policiar mais dentro de campo, pois a arbitragem tem sido severa, e isso também cabe para mim - declarou.
Esta foi a terceira expulsão da carreira do craque do Real Madrid, que já havia levado o cartão vermelho por duas vezes quando ainda atuava pelo São Paulo, clube que o revelou.
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